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A graduação no jiu-jitsu sem kimono é diferente?

A graduação no jiu-jitsu sem kimono é diferente?

Como já falamos em textos anteriores, o jiu-jitsu sem kimono tem crescido cada vez mais no cenário competitivo e, com isso, as pessoas tendem a buscar treinos sem kimono. E muitas perguntas podem surgir nessa nova jornada. Uma delas é: como funciona a graduação no gi?

Se formos levar em consideração as regras de graduação da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation), um atleta faixa azul, por exemplo, deve se inscrever de faixa azul tanto nos campeonatos com, como nos sem kimono.

Porém, alguns eventos de lutas casadas não usam a distinção de faixa. Ou seja, um faixa azul pode lutar com um faixa preta, por exemplo.

Mas e nas academias? Como a graduação funciona? No Brasil não há nenhuma academia (que eu conheça) que treine exclusivamente sem kimono. Algumas nem inserem treinos no gi, outras fazem apenas uma ou duas vezes na semana.

Já nos Estados Unidos, muitas pessoas optam por treinar mais sem kimono. E, pelo país ser uma potência do wrestling, o praticante pode chegar com um background muito grande da modalidade e ainda, dar muito trabalho às pessoas mais graduadas.

Porém, as grandes academias de jiu-jitsu ainda misturam os praticantes gi e no gi e os alunos vão se adaptando aos horários da grade. Para entender se há alguma distinção na graduação, fui conversar com os professores André e Angélica Galvão, proprietários da Atos Jiu-Jitsu, equipe que, sem dúvidas, tem se destacado muito em lutas sem kimono e que tem como líder André, que durante sua fase competitiva, destacou-se com e sem kimono.

A Atos oferece uma grade de aulas bem dividida entre com e sem kimono. Nos treinos de competição, o atleta pode escolher treinar com ou sem kimono, dependendo das competições que for participar nos próximos meses. O sem kimono também é inserido na grade das crianças.

Em relação a graduação, André Galvão disse que a maioria dos alunos treinam os dois e a forma de graduar vai de acordo com o critério do próprio professor, independente de ser um aluno que treine mais com ou sem kimono, embora ele diga que tenha alunos que treinam apenas sem kimono. "Agora que estamos tendo alunos só sem kimono e tem aula sem kimono todo dia. É um processo novo. Por enquanto, a gente gradua todo mundo no kimono. A galera coloca o kimono e a gente gradua", disse.

Para Angélica Galvão, independente do aluno treinar com kimono ou não, a graduação é algo que existe no esporte, seja no meio competitivo ou não. "Quem não compete, almeja ser um faixa preta de jiu-jitsu e quem não treina de kimono, também almeja ser um faixa preta de jiu-jitsu, então a graduação se faz necessária na parte da ordem, da organização", disse a professora, que ainda complementa: "Na minha opinião, independente do aluno treinar de kimono ou não, ele merece (ser graduado). Eu não vejo motivo de não ter uma graduação amarrando a faixa. Porque o aluno está treinando, isso está fazendo parte da evolução do esporte".

Angélica ainda completa dizendo que a graduação, mesmo que sem kimono, além de organizar a academia, é uma maneira de recompensar o aluno pelo seu desenvolvimento, crescimento e aumento de habilidade nos treinos com o passar do tempo.

"Vai ser algo que talvez seja um pouco mais chocante, mas cada vez será algo mais comum, porque cada vez mais cresce a procura de alunos que estão interessados em treinar só sem kimono, mas no final, todo mundo vai ser faixa preta se continuar", finalizou Angélica.

O que acontece entre praticantes e competidores com e sem kimono é a especialização em determinada área. Alguns optam por focar apenas em no gi e outros, com kimono. Foi também o que disse André Galvão: "Tem atletas que são faixa preta sem kimono e batem nos faixa preta de kimono. Porque é a especialidade dele. E você vê o faixa preta sem kimono pegar um faixa preta com kimono, é claro que vai sobressair com kimono. E tem aquele que se especializa nos dois, consegue fazer os dois".

Fazer os dois é uma tarefa realmente complicada, mas alguns conseguem e foi o caso do próprio André Galvão, que conquistou títulos de expressão diversas vezes em ambos. Mas ele relembra: "Eu fui graduado só com kimono, entendeu? Porque se você dividir isso, vai criar duas modalidades".

"Imagine: o cara pega todas as faixas dele com kimono, nunca lutou sem kimono e vai entrar em um campeonato sem kimono e lutar de branca ou azul? Não faz sentido. É a mesma coisa, mas especialidades diferentes. Acho que um ajuda o outro e cada escola gradua do formato que acha mais correto", disse o professor.

Sendo assim, a graduação com e sem kimono tem sido feita de maneira unitária e seguindo as regras da IBJJF.

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